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Você investe em saúde ou gasta com doença?

Por Luís Pissaia


Quando pensamos em saúde, é inevitável que situações de doença venham à tona, conduzindo por caminhos de gastos exorbitantes com medicamentos, terapias diversas, sofrimento do indivíduo, da família ou ainda, o óbito. O modelo de saúde popularizado no Brasil é o curativo, aquele em que o sistema foi pensado estritamente para tratar e buscar a cura indiscriminadamente.



Poucos pensam no custo financeiro e humano de uma doença, tanto para o Estado, quanto à comunidade e o grupo familiar. E, com certeza, é mais barato e menos arriscado para ambas as partes preservarem a saúde do que combater a doença.


Gastar e investir são conceitos que precisamos entender melhor: enquanto gastar é apenas despender valor financeiro, investir é aplicar com objetivo de obter retorno futuro.


Gastar com saúde precisa ser visto como um investimento e um planejamento para o futuro. E isso, tanto quanto a educação financeira, são temas que precisam estar mais presentes em nossa sociedade, visando um envelhecer mais saudável e prazeroso.


Temos a necessidade de difundir em nossos grupos de amigos, familiares, clientes e pacientes que reservar um valor mensal para cuidados e ações que preservem o bem-estar e a qualidade de vida é um investimento seguro e inteligente, que garante retornos no curto, médio e longo prazo. Dentre os principais investimentos está o desenvolvimento de bons hábitos relacionados à alimentação, sono, exercício físico, atividade mental e a realização de exames de rotina.


É interessante fazermos essa analogia com a vida financeira, pois todos nós sonhamos com o dia em que poderemos usufruir de momentos agradáveis em uma tão esperada aposentadoria. E sabemos que para isso será necessário ter acumulado bens e valores monetários. Mas, além da preocupação com a situação financeira, precisamos planejar a condição física em que chegaremos a essa fase da vida.




Ao cuidar da saúde e focar em atitudes de preservação do bem-estar, o indivíduo reduz as chances de perdas e agravos ocasionados por situações pontuais (pensando em curto e médio prazo) mas também reduz os riscos de desenvolver doenças crônicas como o diabetes, a osteoporose e a hipertensão, por exemplo. A manutenção da qualidade de vida pressupõe a autonomia sobre a própria rotina e a liberdade para a construção de planos e projetos futuros, principalmente no envelhecimento.


O envelhecimento ativo é fruto de um investimento contínuo e consciente sobre as necessidades humanas. É uma poupança que trás benefícios já nos primeiros meses de aplicação, acumulando em bem-estar, vitalidade e redução de gastos com tratamentos e cuidados especiais. Despender de um valor monetário no presente faz receber esse retorno em forma de qualidade de vida no futuro: mais opções de alimentação, de atividades, momentos prazerosos em família, brincadeiras com filhos e netos, disposição para viagens…



Quanto antes despertarmos para esse nível de consciência da responsabilidade que temos para com o futuro, maiores serão as possibilidades de investir o suficiente para colher os frutos de um envelhecimento de qualidade. No financeiro também, mas principalmente no que se refere ao nosso corpo e a nossa saúde. Esse é o melhor investimento!



Miguel Lucian




Texto desenvolvido por Luis Pissaia e o educador físico, personal trainer e coordenador Bioteam Academias e Circuito dos Vales, Miguel Lucian.











 



Sobre o autor - *Enf. Me. Luís Felipe Pissaia  - COREN/RS 498541

Mestre e Doutorando em Ensino

Especialista em Gestão e Auditoria em Serviços da Saúde

Docente Universidade do Vale do Taquari - Univates 

Enfermeiro de Rel. Empresariais - Marketing e Relacionamento Unimed VTRP

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