Planejamento de patrimônio: o caminho para preservar o legado familiar
- Redação
- 22 de ago.
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Especialistas reforçam a importância de fazer um planejamento sucessório e evitar disputas ou perdas no patrimônio familiar
Garantir que o patrimônio familiar seja preservado ao longo das gerações exige mais do que disciplina financeira e boa gestão de ativos. É necessário um planejamento sucessório estruturado, que assegure a continuidade patrimonial, evite conflitos entre herdeiros e promova a eficiência jurídica e tributária no processo de transferência de bens.

Ferramentas como holdings familiares, testamentos e doações em vida têm ganhado espaço como soluções estratégicas para organizar e formalizar a sucessão de patrimônio. Além de proteger os ativos da família, esses instrumentos ajudam a reduzir custos, mitigar riscos e alinhar expectativas entre os envolvidos.
O líder da XP no RS, Bruno Vargas, afirma que sem esse tipo de planejamento, aumentam significativamente os riscos de diluição do patrimônio, disputas familiares e, até mesmo, rupturas irreversíveis, que podem comprometer a longevidade de negócios e compromissos construídos ao longo de gerações.
“Casos emblemáticos ilustram os dois lados da moeda: sucessões bem conduzidas, com planejamento, que garantiram a estabilidade e o crescimento dos ativos familiares, e processos desorganizados que resultaram em perdas expressivas e fragmentações irreparáveis tornando pessoas muito ricas, pobres e endividadas”, informa Vargas.
Para Renato Sarreta, líder da XP no Sul, ainda há uma barreira cultural que impede muitas famílias de falar sobre sucessão, apesar da relevância do tema. “Acredito que há uma certa resistência das pessoas, mas é importante tratar do assunto, principalmente quando avaliamos a taxa do Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCMD), que em estados como São Paulo é de 4%, mas no Grande do Sul pode chegar a 6%. Nossa recomendação é iniciar o planejamento ainda em vida, com apoio de assessoria especializada. A sucessão não deve ser um tabu, mas uma decisão consciente e estratégica para proteger o legado familiar”, ressalta.
Fonte > Ana Paula Melo > COPE BR
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