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3 grandes tendências para o setor de eventos em 2020

Fique por dentro e inspire-se

2020 chegou e os produtores de eventos precisam estar atentos às mudanças de comportamento, às tendências de consumo, às oportunidades e às necessidades especiais de um público cada vez mais exigente. Mais do que nunca, é preciso ir além do óbvio. Senhoras e senhores, abram alas para a era da experiência!


Abaixo, listo 3 das principais tendências para o setor de eventos em 2020.


1. Alimentação consciente


Costumo dizer que por conta da riqueza de detalhes e cuidados, a gastronomia é um evento dentro de outro evento. Independentemente do tipo de evento, precisamos estar atentos ao número de convidados, à forma de servir, à elaboração do cardápio, às harmonizações e à vários outros itens importantíssimos. Vivemos um período onde as pessoas estão buscando alternativas mais saudáveis e naturais, seja por cuidados estéticos, por saúde ou por restrições alimentares. As opções sem glúten, sem lactose, low carb, vegetarianas ou veganas deixaram de representar um nicho e precisam fazer parte dos nossos eventos.


Mas, nada disso funcionará, se não pensarmos na alimentação de forma consciente, inclusiva e transformadora. É importante pensar em fornecimento, logística de alimentos, conservação, desperdícios e boas práticas no preparo dos alimentos.


Ainda sobre gastronomia, uma forte tendência para 2020 são as opções finger food, que traduzindo e adaptando para o português, significa “comer com os dedos”. Sem abrir mão da apresentação e da sofisticação, as mini porções costumam ser servidas em cestinhas, colheres, taças, cumbucas ou alcançadas diretamente com as mãos, dispensando o protocolo de sentar à mesa para a refeição. O finger food traz ao evento um ar mais descontraído, permitindo que as pessoas se alimentem em momentos diferentes e consigam otimizar o tempo, aproveitando outras atrações ou gerando networking com os demais participantes do evento.


Roll de lombo condimentado com damasco e castanha do Pará. Foto: gshow
Roll de lombo condimentado com damasco e castanha do Pará. Foto: gshow

2. Espaços Instagramáveis


Você já ouviu falar nisso? Se não ouviu, está na hora de saber mais sobre esse tema que está invadindo o universo digital e o setor de eventos.


O termo instagramável surgiu com a popularização do Instagram, que é uma das redes sociais mais utilizadas no Brasil e no mundo. Isso deu vida a uma nova tendência: compartilhar momentos através de fotos e vídeos esteticamente atrativos. Foi assim que surgiram os museus instagramáveis, como o Ice Cream Museum, o FunCast, o Museu Mais Doce do Mundo e o Jardim do Amor (este último, na Serra Gaúcha).


De olho nisso tudo, as marcas também passaram a investir em ambientes que sejam fotografáveis, fazendo disso uma poderosa estratégia de marketing em eventos, gerando divulgação e engajamento. A ideia consiste em criar espaços de ativação esteticamente atrativos, dentro de eventos, num forte processo de reforço de marca. Ou seja, um cenário instagramável é aquele que desperta nas pessoas o desejo de fotografar e postar.


Paola Antonini no Espaço Doritos #ColoRiR do Rock in Rio, 2019.
Paola Antonini no Espaço Doritos #ColoRiR do Rock in Rio, 2019.

Piscina instagramável SKOL no evento FORTAL, 2019.
Piscina instagramável SKOL no evento FORTAL, 2019.

3. Coproduções


Deixei esse tópico para o final e acredito que seja o mais importante. Sempre apostei nas produções coletivas como tendência, onde dois ou mais produtores trabalham juntos em um mesmo projeto, somando esforços e multiplicando resultados. Na contramão, notava que as empresas com mais anos de vida resistiam a esse movimento pois enxergavam as coproduções como uma ameaça, já que dividiriam a assinatura com “concorrentes”.


Já na visão dos produtores otimistas, grupo onde modestamente tomo a liberdade de me inserir, esses “concorrentes”, quando confiáveis, podem e devem ser vistos como parceiros. Atualmente, grande parte dos eventos que produzo são em parceria com outros grandes profissionais. Com isso, conseguimos dividir demandas e direcionar nossas ações de forma mais organizada e objetiva.


Para contextualizar, costumo usar uma analogia bem simples, comparando as coproduções de eventos com o cenário musical. Percebe-se que de uns anos para cá a forma de fazer música mudou. Hoje os artistas lançam músicas em parceria com outros artistas, os famosos feats, na intenção de ampliar o alcance e obter mais sucesso. Por que não fazer um feat entre produtores de eventos?



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